“Você chama as pessoas para a sua casa, oferece sua casa e depois fala que não tem lugar para dormir. Não tem comida no almoço. Essa é uma responsabilidade que a universidade assumiu com essa pessoa. Temos que verificar, junto ao movimento estudantil, qual a alternativas que nós temos dentro da limitação orçamentária. Alguma solução temos que ter”
Lembrando do corte de verbas que a universidade teve em 2016 e da insegurança perante a situação das universidades, a expectativa é que muito pouco possa ser feito para ampliar as politicas de permanência estudantil na universidade. Cancellier explica que o valor enviado pelo MEC não é o suficiente para manter todas as ações e a UFSC precisa completar esse montante.
Sobre a criação de uma nova casa para a moradia estudantil o reitor diz não saber se é a melhor alternativa, porém considera a discussão.
Aumento no número de bolsas de estudo
“ Provavelmente não haverá aumento do número de bolsas. Se com os recursos atuais que temos hoje, se conseguirmos manter o número de bolsas, excelente. Se tivermos margem pra crescer dentro dos recursos repassados pelo governo federal, excelente. Nesse caso vamos ampliar o número de bolsas. Mas hoje existem muito mais pedidos do que concessão”
Quanto as bolsas de extensão a alternativa encontrada é o financiamento externo.
“Temos que criar condições tais que os projetos de pesquisa e extensão tenham capacidade de manter seus alunos. [...] Os projetos podem ter condições de se auto-sustentarem, o que precisa é de estimulo. É preciso dar liberdade pro pesquisador, pro extensionista pra ele buscar seus recursos, seu financiamento (externamente, de órgãos públicos e privados) e ele manter seu grupo. Não temos que ter medo de buscar financiamento de empresas”